1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

HMS Campbeltown - F 86

Classe Broadsword - Type 22 Batch 3

" ? "

D a t a s

Batimento de Quilha: 4 de dezembro de 1985
Lançamento: 7 de outubro de 1987
Incorporação: 27 de maio de 1989
Baixa: abril de 2011

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 4.280 ton (padrão), 4.850 ton (carregado).
Dimensões: 148.1 m de comprimento, 135,65 m de comprimento entre perpendiculares, 14.75 m de boca e 5.35 m de calado e 6.4 m de calado máximo.
Propulsão: COGOG (Combined Gas and Gas) com 2 turbinas a gás Rolls-Royce Spey SM-1A de 18.770 shp cada; 2 turbinas a gás Rolls-Royce Tyne RM-1C de 5.340 shp cada, gerando uma potência combinada de 48.220 shp e acopladas a dois eixos com hélices de cinco pás e passo variável.

Combustível: 700 tons. + 80 tons. de combustivel de aviação.

Eletricidade: 4 geradores diesel Paxman Ventura 12PA 200CZ de 1.000 kw cada, num total de 4.000 kw, podendo gerar por um curto periôdo em condições de emergência 5.200 kw.

Velocidade: máxima de 30 nós, cruzeiro de 18 nós (somente as turbinas Tyne).

Raio de ação: 7.000 milhas náuticas a 18 nós (turbinas Tyne) ou 12.000 a 14 nós (com um eixo).

Armamento: 1 canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas/55 calibres (114mm), substituído pelo Mk 8 mod.1 em 2001; 1 reparo CIWS HSA Goalkeeper de 30mm; 2 lançadores quadrúplos de mísseis superfície-superfície RGM-84C Harpoon; 2 lançadores sêxtuplos de mísseis antiaéreos de defesa de ponto Sea Wolf GWS 25 Mod. 3; 2 canhões DES-30B de 30 mm em dois reparos singelos e 2 lançadores triplos STWS Mk 2 de torpedos A/S Stingray de 324mm.
Sensores: 1 radar de vigilância combinada (aérea e de superfície) Marconi Type 967M-968; 1 radar de navegação Kelvin-Hughes Type 1006; 2 radares de direção de tiro Marconi Type 911 (GWS 25 Mod.?); 1 radar de direção de tiro HSA banda I e um de banda I/K acoplados ao Goalkeeper, 2 alças eletroóticas GSA.8/GPEOD Sea Archer (TV, IR e Laser) para direção de tiro do canhão e vigilância, 2 ofuscadores laser tipo DEC; CME Racal Type 675; MAGE Racal UAT 5 e UAT 6 para interceptação e Plessey UAD/UAK COBLU interceptação de de comunicações; 4 lançadores sêxtuplos de chaffs/flares DLB/SRBOC Mk 137; sonar de casco Ferranti-Thomson Type 2050, telefone submarino Type 2008, 4 lançadores DLF(2) de engodos flutuantes e engodo rebocavel para torpedos Graseby Type 182.

Sistema de Dados Táticos: CACS 5 Sistema de Comando Assistido por Computador, com Link 11 e 14 e CCA Auxilio ao Comando em Combate.Suíte de Comunicações ICS 3 com terminais de comunicações por satélite SCOT-1C SHF e Marisat SATCOM.

Aeronaves: 2 helicópteros Westland Lynx HMA3/8 armados com torpedos Stingray ou MSA Sea Skua e metralhadoras laterais. O Convôo tem capacidade para receber o Merlim HM.1 mas o hangar é muito baixo para armazenar a aeronave.

Código Internacional de Chamada: ?

Tripulação: 232 homens, sendo 13 oficiais, 62 suboficiais e sargentos e 157 praças, e, atuando como capitânea de força, 245 homens, sendo 21 oficias, 65 suboficiais e sargentos e 159 praças.

Obs: Características em 2001.

H i s t ó r i c o

A Fragata HMS Campbeltown - F 86, foi o ? navio a ostentar esse nome na Royal Navy. Foi construída pelo estaleiro Cammell Laird, em Birkenhead (Inglaterra), custando cerca de £161,97 milhões. Foi ordenada em 28 de janeiro de 1985, teve sua quilha batida em 4 de dezembro de 1985, foi lançada ao mar em 7 de outubro de 1987, foi entregue em 24 de fevereiro de 1989 e incorporada em 27 de maio de 1989. Nessa ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra ?.

Logo depois de incorporada foi integrada ao 2º Esquadrão de Fragatas que teve sua sede na Base Naval de Devonport até maio de 1995 quando foi transferido para a Base Naval de Portsmouth.

2000

Em 2000 o sistema de hidrofones rebocados Type 2031(Z) e o sistema de reboque foram removidos. O compartimento de reboque foi convertido em ginásio.

2001

As quatro unidades da classe receberam uma nova suite de comunicações no Devonport Dockyard, em Plymouth.

Em 5 de setembro encalhou em Tromsø (Noruega), avariando o hélice de boreste.

2004

2008

Em agosto entrou em reparos no estaleiro Babcock em Rosyth recebendo melhorias nos sistemas de comunicações, armas, sensores, máquinas e acomodações. O navio também recebeu modificações para poder operar e lançar RHIBs maiores e teve instalado o sistema de computadores DII usado pelo Ministério da Defesa (MoD).

2010

Em janeiro o navio saiu do Período de Reparos pronto para prestar mais 10 anos de serviço. Depois da inspeção formal realizada pelo CMG Tom McBarnet, comandante dos navios de superfície em Devonpport e por John Ridley da DE&S, foi declarado que o navio e sua tripulação estavam aptos a retornar para o mar.

No retorno para a sua base ao invés de tomar o caminho usual (Mar do Norte, Estreito de Dover, Canal da Mancha e Plymouth Sound) realizou uma travessia maior (Mar do Norte, Pentland Firth, Outer Hebrides, Mar da Irlanda, Canal de Bristol, Western Approaches, Canal da Mancha e Plymouth Sound) para visitar a cidade homônima. Depois de retornar para Devonport entrou em uma intensa programação de adestramentos no mar que culminaram com o BOST.

2011

Entre 3 e 7 de março realizou sua última visita a Merseyside.

Em abril deu baixa do serviço ativo na Royal Navy.

Em 25 de setembro os casco da ex-HMS Campbeltown chagou a reboque em Portsmouth procedente de Devonport. O casco já se encontrava bastante depenado, mas ainda com os lançadores de mísseis Sea Wolf.

O u t r a s    F o t o s

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

B i b l i o g r a f i a

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 2002-2003. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 2002.